quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Formação contínua e Supervisão escolar

Algumas questões para promover uma discussão:


Texto I


A formação contínua permite a consolidação de ideias aplicadas cotidianamente dentro da esfera escolar. Porém, ela precisa ser articulada com as diferentes situações dentro da sala de aula. Nesse sentido, entende-se que há uma necessidade própria em cada momento de aprendizagem. Por exemplo, quando trabalhamos com a produção de gêneros textuais (jornalísticos, etc) deve se propor objetivos para a produção escrita (para quem?, para quê?, quando?). A partir daí, o professor observa o grupo (turma) para compreender e detectar quais são as necessidades e possibilidades daquele alunado, sempre levando em consideração aquilo que se espera que ele (aluno) aprenda.

Portanto, o envolvimento do professor-aluno em práticas significativas de aprendizagem permite a estruturação sistêmica, mas sempre aberta a reformulação de um currículo pensado em favor das questões de ensino-aprendizado. O Profissional deve pensar na sua prática e repensá-la de modo a concretizar essa interação entre pares (o que sei e o que aprendi).



Texto II



A escola da contemporaneidade contempla inúmeras situações-problema. O contexto social, cultural, político, histórico e econômico estão inseridas nessas transformações. Porém, vale ressaltar que situações-problema sempre existiram. No entanto, com questões iguais ou diferentes da atual. O novo contexto social é nomeado por “cosmopolita”, contudo, não deixa de seguir e ser regido por outros comandos. Mas essa discussão é assunto para outro texto.

Em virtude dessas transformações dentro e fora da escola, o supervisor escolar por meio da sua gestão democrática tem a função de observar, analisar e propor um trabalho inter e transdisciplinar de formação/ação educativa pensado no cotidiano escolar. Mediar a participação de toda comunidade escolar com base em ações que promovam a qualidade do processo ensino-aprendizagem.

Bibliografia:
 
PERRENOUD,  Phillipe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001 (cap. 5).
THURLER, Mônica Gather. Inovar no interior da escola, Porto Alegre: Artmed, 2001.
PERRENOUD, Phillipe. O trabalho sobre o Habitus na formação de professores: análises das práticas e tomada de consciência. In PERRENOUD, Phillipe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite; CHARLIER, Évelyne. (Orgs.) Formando professores profissionais: quais estrátegias? Quais competências? Porto Alegre: Artmed, 2001 (cap. 9)
PIMENTA, Selma G.; GHEDIN, Evandro (orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002 - Parte I (cap. 1, 2 e 3) 
COLL, Cesar. Aprendizagem escolar e construção de conhecimento. Porto Alegre? Artmed, 2001 (cap. 1)

Um comentário:

blog da professora genilsa disse...

Gostei da discussão acerca da formação continuada da supervissão escolar.Gostaria de ler mais texto sobre este tema.